terça-feira, 25 de setembro de 2012

Avivamentos Enviados do Céu



Por Dr. Harry L. Reeder
Necessitamos de um avivamento espiritual saturado do evangelho. O último verdadeiro avivamento evangélico, do qual ainda recebemos benefícios, foi no século XVIII. Mas a realidade é esta: não haverá avivamento evangélico sem um autêntico avivamento na igreja. Por quê? Porque o instrumento que Deus usa para trazer um avivamento evangélico é a sua igreja.

Aí está o problema. A razão fundamental por que não há um avivamento evangélico é que a igreja contemporânea definha em letargia ministerial, falta de poder espiritual, ignorância bíblica e fascinações das últimas tendências. Um avivamento dado por Deus, enviado do céu, é desesperadamente necessário. Mas estamos anelantes pela graça soberana de Deus, que perscruta a alma e muda a vida, para avançarmos?

Uma avaliação honesta da igreja contemporânea revela que não estamos nem anelantes nem desejosos por um avivamento enviado do céu. Por várias razões, estamos satisfeitos com os substitutos enviados pelo homem que são inadequados e contraprodutivos e contribuem para a ineficácia da igreja contemporânea. Há um indicador infalível que demonstra se um avivamento é enviado do céu ou enviado do homem. Avivamentos enviados do homem (que não são avivamentos, e sim manipulações religiosas voltadas para o próprio homem) são caracterizados por uma preocupação com experiências pessoais momentâneas recebidas, de preferência, instantaneamente. Em contraste, um avivamento enviado do céu produz efeitos duradouros por meio de um compromisso prolongado com os meios que Deus designou para trazer avivamentos genuínos. As Escrituras e a história da igreja revelam que o que parece ser avivamento instantâneo é precedido por liderança fiel, que traz consistentemente a Palavra de Deus ao seu povo, enquanto buscam insistentemente o trono da graça em reuniões de adoração centradas em Deus.

Vemos frequentemente notáveis realizações atléticas no campo de competição, mas não vemos as horas de compromisso dedicado e disciplinado no campo prático precedendo o momento de glória. De modo semelhante, quando vemos avivamento na história e nas Escrituras, não vemos os dias, meses, anos e até décadas de liderança fiel, pregação evangélica, oração de intercessão e adoração centrada em Deus antes de irromper o glorioso avivamento. Mais profundamente, não vemos os corações desesperados do povo de Deus que compreenderam que não tinham nenhuma esperança, exceto em Cristo.

Avivamentos enviados do céu não são explosões de adoração momentâneas focalizadas em "estrelas de rock", nem são experiências efêmeras, manipuladas e sem sentido. Avivamentos enviados do céu vêm por meio de pessoas comuns que, compelidas pelo amor de Cristo, rendem tudo a Ele. O avivamento vem quando os crentes compreendem: "Sem ele, nada posso fazer", mas também: "Tudo posso naquele que me fortalece" (Fp 4.13).

Avivamentos autênticos são caracterizados por confissão de pecado compelida pelo evangelho, quando pecadores culpados concordam com Deus quanto ao disparate, à insanidade e à afronta de seu pecado. Crendo que "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3.23), eles também creem que a realidade não é simplesmente que "todos" pecaram, mas que "eu mesmo sou o pecador". Com profunda convicção e plena consciência, sua confissão reconhece suas tentativas de assassinar a glória de Deus. Por isso, confessam sua traição contra Deus e se regozijam em que, pela graça de Deus, eles podem confessar o pecado e render-se a Cristo como Senhor e Salvador.

O avivamento autêntico não somente traz confissão de pecado "não fingida", mas também arrependimento sincero que revela um desejo intenso de mortificar intencionalmente o pecado e seguir com zelo a santidade. Além disso, o avivamento traz a manifestação desinibida do quebrantamento e a exultação ousada da vitória em Cristo sobre o pecado, que conduz a uma nova vida de erradicar o pecado, para seguir a obediência focalizada em Cristo.
O avivamento nos leva para as alturas do monte Sinai, onde Deus revela graciosamente o nosso pecado e nos convence da necessidade de um Salvador. Contudo, a maior de todas as maravilhas é que a obra vivificadora da graça de Deus nos leva para as alturas do monte Calvário para que vejamos, pela fé, Cristo crucificado. Ali, no Calvário, vemos o Filho de Deus suspenso entre o céu e a terra para salvar-nos de nossos pecados. Ali, no Calvário, o amor de Deus em Cristo satisfez a santidade de Deus para salvar pecadores para a glória de Deus.

Portanto, eis me aqui, Senhor. "Nada em minhas mãos eu trago, somente à cruz eu me apego." Falsos avivamentos enviados do homem, fascinados com experiências pessoais momentâneas, produzidos por capricho e manipulação, perderam seu apelo. Avivamentos enviados do céu, com seus efeitos duradouros de expandir o domínio da graça de Cristo em minha vida, em meu coração e no mundo, se tornaram meu desejo. "Aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos" (Hc 3.2). Ó Senhor, aviva a tua obra.

Tradução: Francisco Wellington Ferreira

Fonte: Editora Fiel

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Justificado por teu sangue


                (Em negrito a composição e em itálico o versículo que argumenta o texto)

Se não fosse tua graça Senhor
Pois é pela graça que sois salvos, por meio da fé – e isto não vem de vós, é dom de Deus  (Ef. 2.8)
O que seria de mim
Não há um justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, não há ninguém que busque a Deus (Rm 3.10-11)
Pois estava morto em pecados
... estando vós mortos nos vossos delitos e pecados (Ef. 2.1)
Em um abismo sem fim
Porque o salário do pecado é a morte... (Rm 6.23)

 Obrigado Senhor por me escolher
Pois nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele. (Ef. 1.4)
Por seu Espírito me regenerar
Não por obras de justiça que houvessemos feito, mas segundo a sua misericórdia, ele nos salvou mediante a lavagem da regeneração e da renovação pelo Espírito Santo (Tt. 3.5)
Pois nada poderia fazer
Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? (Rm 7.24)
Pra da ira de Deus me salvar
Todo aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas todo aquele que rejeita o filho não vera a vida, pois sobre ele permanece a ira de Deus  (Jo 3.36)
          
                                           Refrão
           Por teu sangue
“ E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta” (Hb 13.12)
           Fui Justificado
“ Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5.9)
           Jesus Cristo
“ Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo Poderoso” (AP 1.8)
           Libertou-me do pecado
“ Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36)


Vivo então pra te adorar
Dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, cantar-te-ei louvores no meio da congregação (Hb 2.12)
E tua ordenança fazer
“ E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15)
Teu evangelho proclamar
“ Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê...” (Rm 1.16)
Com espírito e poder
“ A minha palavra, e aminha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de Poder” (1Co 2.4)
Pra tua palavra alcançar
“Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17)
Aqueles que são teus
“ Não temas, mas fale, e não te cales.  Pois eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, porque tenho muito povo nesta cidade” (At 18.9b-10)
E com alegria sem par
“Pois o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e aegria no Espírito Santo” (Rm 14.17)
Darmos glórias a Deus
“ Pois Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, é quem brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo” (2Co 4.6)

                                            Refrão
           Por teu sangue
“ E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta” (Hb 13.12)
           Fui Justificado
“ Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5.9)
           Jesus Cristo
“ Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo Poderoso” (AP 1.8)
           Libertou-me do pecado
“ Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36)


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Você é Nova Criatura !



Um homem em Cristo não é o velho homem purificado, nem o velho homem melhorado, nem o velho homem num melhor humor, nem o velho homem com adições e subtrações, nem o velho homem vestido em roupas vistosas. Não, ele é uma criatura totalmente nova. Quanto ao velho homem, o que deve ser feito com ele? Ele não pode se tornar sóbrio, reformado, e apto a nos fazer algo útil? Não, ele está crucificado com Cristo, e fadado a morrer uma morte lenta, mas certa. A pena capital é posta sobre ele, pois ele não pode ser reparado, portanto, deve ser encerrado. A mente carnal é inimiga de Deus: pois não está sujeita à Lei de Deus, nem mesmo pode estar.
Sermão de Charles Haddon Spurgeon entitulado "Cristo,o criador de todas as coisas novas" de 10 Dezembro, 1876.
Fonte: The Daily Spurgeon via Otdx.blogspot.com.br

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Imagine Jesus Jogando na Loteria



Por John Piper

Brincando com o suicídio da alma
Você pode imaginar Jesus jogando na loteria? O que aconteceria na alma de Jesus, quando Ele lesse: “Ganhe vinte e cinco mil reais agora — e dois milhões, depois… Jogue em qualquer lugar, ganhe em qualquer tempo… Para pessoas que não podem esperar para ficar ricas”?

Pelo que Jesus realmente espera? O que podemos querer na vida? A loteria é reveladora de muitos motivos ocultos.

A loteria é outra oportunidade de transpassar sua alma com muitas aflições. É uma oportunidade de levar seus filhos à ruína. Está sendo promovida além de nossas piores expectativas. Os seus efeitos são e serão terrivelmente destrutivos na vida moral de nossa sociedade. Eis algumas razões por que exorto você a resistir à tentação de jogar na loteria. Estabeleça em sua família a regra de não jogar. Diga não a seus filhos e ensine-os por quê.

1. A Bíblia nos ensina a não querermos ser ricos.
Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. 1Timóteo 6.9-10

O desejo de ser rico é suicida. O coração que arde por dinheiro não está buscando a Deus. Tal coração é a raiz de todos os males. A passagem diz também que devemos seguir “a justiça, a piedade, a fé, o amor” (v. 11). Jesus disse: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu [de Deus] reino” (Mt 6.33). Nossa busca na vida não é a de ficarmos ricos — nem rápida, nem lentamente. Nossa paixão na vida é sermos puros, santos, amáveis e consagrados à obra de Cristo. Jogar na loteria não é motivado por uma “fome e sede de justiça” (Mt 5.6). É norteado por um amor ao mundo; e é mortal porque o mundo e tudo o que nele há passarão (1 Jo 2.17).

Acautele-se: Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. Mateus 6.21

2. É errado apostar com o dinheiro que nos foi confiado.

Bons mordomos não administram dessa maneira o dinheiro de seu Senhor. Os administradores fiéis não jogam com um dinheiro que lhes foi confiado. Eles não têm direito de fazer isso. Tudo o que temos é patrimônio de Deus confiado a nós, a fim de usarmos para a glória dEle (1 Co 4.7; 6.19-20). Como glorificamos a Deus, ao jogarmos com o dinheiro dEle?

Mordomos fiéis não se envolvem em jogos de azar. Trabalham e negociam: valor por valor, justo por justo. Este é o padrão repetido freqüentemente nas Escrituras. Salário e benefícios são proporcionais ao trabalho realizado. Quando estamos administrando o dinheiro de outra pessoa, quão mais irresponsável é jogarmos com esse dinheiro!

3. É errado aprovar e apoiar uma instituição que está determinada a confirmar as pessoas em suas fraquezas e a cultivar nos outros a cobiça que permaneceria latente, se não houvesse esse instrumento para despertá-la. A loteria fisgará mais facilmente aquelas pessoas que precisam do oposto, ou seja, encorajamento e orientação concernente a serem prudentes e responsáveis no uso do dinheiro.

Consequentemente, pela honra de nosso tesouro no céu, pelo bem de nossa sociedade e pela segurança e saúde de sua própria alma, exorto-o a não jogar na loteria.
Fonte: Uma Vida Voltada para Deus, John Piper, Editora Fiel, p. 134-136.

sábado, 15 de setembro de 2012

As drogas matam ! Cristo liberta !


Um vídeo e um estudo sobre o tema para sua vigilância ou para sua libertação dessa escravidão.

As drogas matam - Cântico Celeste





Por Márcio R. Nardi

TEMA:  DROGAS, UM CAMINHO DE DIFÍCIL VOLTA

 INTRODUÇÃO: Um caminho onde muitos se perdem é o consumo de drogas que começa com um suposto autocontrole envolto em um prazer, porém termina com um vício sem controle e um sofrimento terrível.  Muitas pessoas ainda se enveredam pelo caminho das drogas por outros motivos: algum tipo de rebeldia, busca de diminuir problemas como depressão e outros...  Devemos estar alertas para não se envolver neste universo algumas vezes atraente, mas que levam a perdição, pois é de difícil volta.


A SEDUÇÃO DAS DROGAS

“ Ou não sabeis vós que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?”  (1Co 6.19)

Verdadeiros cristãos devem ter esse conhecimento de que nosso corpo é o templo de Espírito Santo e que não somos de nós mesmos, primeiro para que possamos cuidar de nosso corpo, não com o intuito de beleza estética, mas sim de reconhecermos a obra de Deus em nossas vidas e de não agredirmos a nós mesmos, pois fomos comprados a preço de sangue e devemos reconhecer que pertencemos a Deus e não temos direito de destruir o que não nos pertence.

- Cuidado!  Se você ainda não recebeu nenhum convite para experimentar algum tipo de droga, ainda vai receber e deverá estar preparado para não ser seduzido por conversas do tipo: pode experimentar, uma vez só não faz nada!  Deixa de ser careta, não vicia é só curtição!

- Esse tipo de convite é totalmente enganador, pois na verdade como diz no livro de provérbios é um caminho de morte:  “ Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte” (Pv 16.25)

- Os traficantes, ou outros usuários podem até oferecer gratuitamente as primeiras vezes, isso por que sabem que depois o novo viciado fará qualquer coisa para obter a droga que necessita. Alguns vendem objetos pessoais, da casa e até alimentos de seu próprio filho e quando não conseguem mais recursos em casa começam a praticar pequenos roubos.  A vida passa a ser apenas a obsessão para se conseguir a próxima dose ou porção e a pessoa torna-se um escravo da droga.


OS TIPOS DE DROGAS

- Existem dois grupos de drogas: as lícitas e as ilícitas (liberadas e proibidas).  É importante deixarmos claro que mesmo as drogas liberadas pela sociedade podem se transformar em vícios com poder de destruição da pessoa, família e sociedade até maiores que algumas drogas proibidas, como é o caso do álcool.

- Se olharmos para nossa própria família podemos constatar essa triste verdade, pois encontraremos dependentes de algum tipo de bebida alcoólica e também do cigarro.  O cigarro é altamente prejudicial a quem o consome e também faz um grande mal aos que estão próximos de pessoas que estão fumando. Já a bebida alcoólica além de causar grandes males ao consumidor trás conseqüências desastrosas à família e desencadeiam discussões, brigas e em muitos casos discórdias que levam a mortes.

- Beber com moderação é tolerável, porém é recomendável que se abstenha do álcool, pois mesmo bebidas como vinho e cerveja podem causar dependência.    


EVITANDO O MAL

- É em nossos círculos de amizades, em clubes, nas escolas que podem acontecer o primeiro contato com as drogas, por isso devemos ser cautelosos com a escolha de pessoas com as quais temos relacionamentos.  Você pode ser uma pessoa centrada e que tenha até repulsa pelos vícios, porém envolvendo-se com más companhias seu fim será ser como eles. 

“ Não vos enganeis: as más companhias corrompem os bons costumes” (1Co 15.33)

- Ao contrário de tornar-se um usuário de drogas seja luz por onde passas sendo portador da mensagem do evangelho, anunciando a Cristo e a satisfação que existe em segui-lo.  Tenha sempre em mente que mesmo que você não era viciado quando não tinha a Cristo também estava em trevas. Então ore por aqueles a quem conheces e que está dominado por esse mal e por onde andares seja luz:

“ Pois outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor.  Andai como filhos da luz” (Ef 5.8)


 E SE JÁ ESTOU ENVOLVIDO ?

- Se você está envolvido em algum tipo de vício, seja cigarro, álcool, maconha ou outra droga, não perca tempo, busque agora sua libertação em Jesus Cristo, pois ele é poderoso para extinguir sua dependência. 

- Saiba que todo tipo de vício é condenado pela Palavra de Deus e não tem parte com Ele, pois está escrito:

“ nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1Co6.10)

- Muitas pessoas por se sentirem vazias buscam em várias coisas se encherem ou ainda uma razão para viver e ao andar por caminhos errados estarão cada vez pior. 

Somente Jesus Cristo, é o caminho, a verdade e a vida, somente nele encontraremos alegria verdadeira e seremos cheios do seu Espírito Santo e teremos uma razão de viver: o próprio Jesus Cristo “...que nos salvou e chamou com uma santa vocação...”


“ Pois o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14.17)

Prólogo para Cristo


O Evangelho de João sempre foi considerado o mais teológico dos quatro Evangelhos. Como Calvino disse, com alguma perspicácia, “Os três primeiros exibem o corpo [de Cristo], se me é permitido falar desse modo, [...] mas João expõe a sua alma”.
Cada um dos Evangelhos possui um ponto de partida diferente. Mateus começa com Abraão, Marcos com João Batista e Lucas com Zacarias e Isabel. Mas o Evangelho de João começa no começo – na eternidade.
Os versículos iniciais são geralmente descritos como o Prólogo. Assim como a abertura de uma grande sinfonia, ele introduz os temas que o compositor (João) abordará em seu testemunho ao seu Senhor. Quais são esses temas?

A identidade de Jesus

Ele é a Palavra encarnada (1.14). Com um emocionante uso de suspense – leia o Prólogo devagar e em voz alta para senti-lo – João se demora antes de nomear o majestoso Logos em 1.17-18. Finalmente, nós aprendemos que Ele é Jesus! Ele vem a nós dos profundos recessos da eternidade.
O nosso Salvador é o Deus-homem, e nós deveríamos pensar a respeito Dele como ambos. No primeiro versículo, Ele é descrito como o companheiro de Deus (“Ele estava com Deus”) o qual, simultaneamente, é o próprio Deus (“e a Palavra era Deus”). Ele “se fez carne” (1.14). Plenamente Deus, plenamente homem; verdadeiramente Deus, verdadeiramente homem.
Essa visão de Jesus – aquilo que veio a ser conhecido na teologia cristã como a união hipostática ou pessoal (o nosso Senhor possui duas naturezas unidas em uma pessoa) – é a chave-mestra para o Evangelho de João. Aquele que caminha por suas páginas é Deus o Filho que se fez carne.

Revelação em Jesus

O nosso Senhor é a Luz do mundo (João 1.4-5, 9; cf. 8.12). O Evangelho de João registra a autorrevelação de Jesus. Suas duas principais seções são por vezes chamadas o “Livro dos Sinais” (capítulos 1-12), no qual Ele aponta para a Sua própria identidade, e o “Livro da Glória” (capítulos 13-21), no qual Ele revela a Sua comunhão com o Pai e com o Espírito, e então é glorificado através de Sua morte, ressurreição e ascensão. Através de ambas as seções, o Senhor é luz brilhando na escuridão do mundo.
No Livro dos Sinais, Jesus é visto iluminando e expondo a escuridão que compõe a atmosfera na qual a humanidade vive. Assim é que Nicodemos, apesar de suas muitas boas qualidades, vem a Jesus “de noite” (João 3.2). A conversa de Jesus com ele deixa claro que, embora fosse um erudito, espiritualmente Nicodemos estava na escuridão.
No Livro da Glória, a luz de Cristo continua a brilhar apesar dos esforços dos poderes das trevas para extingui-la. Novamente, de modo significante, quando Judas se retira da reunião no cenáculo para trair Jesus, “era noite” (13.30).
Neste mundo no qual “os homens amaram as trevas mais do que a luz”, (3.19), a Luz do Mundo vem para desmascarar e julgar o pecado (9.39) e para revelar a Deus. Todo aquele que viu a Ele viu o Pai (14.9; cf. 1.18).

Cumprimento em Jesus

A Cristologia de João é estabelecida no contexto dos propósitos progressivos de Deus na história. “A lei foi dada por intermédio de Moisés; mas a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (1.17). O Antigo Testamento aponta para o Novo. Deus revelou a Si mesmo nas sombras e cerimônias por intermédio de Moisés; Jesus é a realidade para a qual elas apontavam. Nele está a plenitude (1.16).
Assim como João Batista (1.15), a Lei e os Profetas eram apenas testemunhas da Luz; mas Jesus é a própria Luz. É por isso que, para João, os eventos, as imagens e a linguagem do Antigo Testamento são como uma sombra projetada para trás da história por Cristo, a Luz do Mundo. A habitação de Deus no tabernáculo do deserto prefigurava a presença da Palavra encarnada como o templo final. É somente Nele que nós finalmente vemos a glória de Deus (1.14).

A obra de Jesus

O Criador é também Recriador. Desde o início do seu livro, João deixa clara a sua resposta à famosa indagação que formava o título da grande obra de Anselmo da Cantuária: Cur Deus Homo? – Por que o Deus-homem?
O que faz essa Cristologia de duas naturezas essencial ao evangelho? A resposta de João é dupla:
1. Somente Deus – Aquele por meio de quem “todas as coisas foram feitas” (1.3; cf. v. 10) e em quem estavam “a vida” e “a luz” (v. 4) – pode reverter a morte da criação e dissipar as trevas causadas pelo pecado.
2. Porém, uma vez que a morte e as trevas estão na criação, no homem, a Palavra deve fazer-se carne a fim de restaurar a carne a partir da própria carne. O Criador deve entrar na Sua própria criação, a qual geme por estar sob o jugo da alienação de Deus.
A Cristologia de João é uma Cristologia de cima e de baixo. Cristo vem do Pai, mas Ele é também nascido da Virgem Maria. Mas é mais do que isso. É uma Cristologia de fora e de dentro: “Quão grande é a diferença entre a glória espiritual do Verbo de Deus e a sujeira fedorenta da nossa carne!”, escreve Calvino novamente. “Ainda assim, o Filho de Deus inclinou-se tão baixamente ao ponto de tomar para Si mesmo aquela carne viciada em tantas misérias.”
Assim, João nos compele a tomar três passos para entendermos o Senhor Jesus Cristo:
1. A Palavra se fez carne.
2. A Palavra fez a Sua habitação entre nós.
3. A Palavra revelou a Sua glória.
Quando nós chegamos a conhecer Cristo como o nosso Redentor, nós descobrimos – para nosso deslumbre e alegria – que também chegamos a conhecer o nosso Criador! Então nós dizemos: “Vimos a Sua glória”.
A lição? Leia e releia o Evangelho de João até que você descubra que ele é maior por dentro do que aparentava ser por fora. Isso é verdade acerca do Evangelho de João porque é verdade, antes de tudo, acerca do evangelho de Jesus Cristo!
Por Sinclair Ferguson. Extraído do livro In Christ Alone: Living the Gospel-Centered Life. © Copyright 2007 by Sinclair B. Ferguson. Published by Reformation Trust.
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sábado, 8 de setembro de 2012


                                            DEPENDÊNCIA OU MORTE !


                                         
Por Márcio Rogério Nardi

Todo dia 07 de setembro comemora-se o dia da independência do Brasil. A “independência” algo que o ser humano busca em toda sua vida: quando o jovem, pensa em obter sua habilitação para dirigir, ou quando pensa em sair de casa para viver sozinho; também quando as pessoas procuram progredir na carreira profissional para conseguir uma independência financeira; enfim toda pessoa almeja não depender de outra!
Isso ocorre desde o princípio, quando Adão e Eva seduzidos pela ideia de não dependerem de Deus, comeram do fruto do conhecimento do bem e do mal, sobre o qual foram instruídos para não comerem (“Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás – Gn 2.17) e a Bíblia nos ensina que dessa maneira a morte entrou na história humana( Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram – Rm 5.12).
Como descendentes de Adão, nascemos espiritualmente mortos (afastados de Deus), um dia morreremos fisicamente e por sermos pecadores por fim a morte eterna. 
Muitos pensam que estão em dia para com Deus (pois não matam, não roubam, ajudam as pessoas), mas ninguém é justificado (salvo) pelas obras da lei (ver Rm 3.20). A parte da fé salvadora, todos estão em inimizade com Deus (são inimigos) e Ele os considera como tais. (veremos em detalhes a verdade sobre o homem em relação à Deus em outras postagens) Vivem em rebeldia com Deus, pois apesar de uma aparência externa de piedade, não honram ao Senhor em verdade, e crêem serem auto suficientes, ou seja, não precisam de Cristo.   Esta é uma falsa independência, na verdade todo aquele que não está em Cristo não é livre e sim escravo do pecado e preso aos laços do diabo (“ Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado– Jo 8.34).
Todos que levam suas vidas pensando somente nesta vida (“Comamos e bebamos, que amanhã morreremos – 1Co15.32b),  não se importando com a eternidade, querendo ser independente e confiando no próprio braço para alcançar a felicidade momentânea, o grito a ser dado seria: Independência e morte (eterna).
Porém somos exortados pelo evangelho a negar nossas vidas (nossa independência) e seguir à Cristo (Jesus dizia a todos: Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me.” – Lc 9.23), essa é a única maneira de sermos libertados da escravidão que vivemos: sermos totalmente dependentes dele e somente assim desfrutamos da verdadeira liberdade. (“Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres” – Jo 8.36)
Por isso, se você se importar com sua alma, ouça atentamente esta proclamação: DEPENDÊNCIA (total  e incondicional à Cristo) OU MORTE!   Se ouvires, e em seu coração creres que Jesus Cristo é o Senhor que vos liberta, venha a Ele em fé e arrependimento, e declare neste dia sua dependência. Sua resposta será: DEPENDÊNCIA E VIDA (eterna) que só se encontra em Jesus Cristo.
"Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma  - Jo 15.5
Soli Deo Glória